segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Saudades

Porque sinto saudades... porque esta distância me dói... porque me fazes falta... porque me fazes bem quando me deixas ouvir "meu querido amigo" com toda a verdade de que só tu és capaz... porque me lembro de ti a dançar isto e as saudades doem ainda mais...



Até breve!

sábado, 12 de dezembro de 2009

M'espanto às vezes...



Gostar, gostar, gostei mesmo dos sucessivos "ó-ó-ó" do Senhor Deputado (ainda por cima, eleito por Aveiro) que presidia àquela coisa...

domingo, 29 de novembro de 2009

M'espanto às vezes...

Confesso que quando soube disto, a única coisa que me veio à cabeça foi isto:


Desta vez (como se fosse a primeira), "m'avergonho"...

Coisas que se fazem à noite...



Tive o privilégio, desta vez, de ver esta muito interessante criação do António Paiva da plateia...
Recomendo pela ideia, pelos textos, pelos actores (quase todos muito bons), pelas coreografias (inteligentes, integradas, muito bem executadas)...
Gostei...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Atrás de mim virá quem de mim bom fará...

É verdade que não o fazia com frequência (porque detesto tudo quanto seja anónimo), mas, de quando em vez, passava por aqui, para ver como ia a maledicência nesta terrrinha à beira-mar plantada...
Qual o meu espanto quando dou com a página em questão apagada de todo o seu contéudo, salvo os insultos que dela constam agora, coisa que considero um  verdadeiro acto censório, um impedimento da livre opinião e do acesso livre a tudo, mesmo àquilo de que eu nem sempre gostava...
Imagino que, de facto, seria incómodo ler "opiniões" contrárias ao que se pudesse querer saber ser vox populi.
Mas a censura que a estupidez em causa traz inclusa é de uma vileza tal, de uma baixeza de carácter de tal modo reles, de uma tal vilipendiante mediocridade intelectual, que não poderia nunca ter acontecido.
E quero, por este meio, deixar isso mesmo dito.
Porém, há algo que gostaria de dizer também: quem o fez, quanto a mim, para além de um crime, praticou uma boa obra: denegriu ainda mais - apesar de se arvorar seu protector - a imagem do executivo camarário que tomou posse há pouco tempo...
Pode até não ter sido alguém ligado ao dito (embora o dito partilhe cadeiras com quem sugeriu suspender a democracia pelo período necessário a endireitar - raio de palavra - o país); mas se são deste calibre os seus apoiantes, triste executivo tem a minha terrinha à beira-mar plantada...
De facto, o povo tem razão quando diz que "atrás de mim virá quem de mim bom fará...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tomadas de consciência

Senti a necessidade de parar para balanço em relação a algumas coisas que vêm envolvendo a minha vida...
Foi bom ter tido algumas tomadas de consciência que essa atitude me permitiu:
- a de que tenho de pensar mais nos que verdadeiramente me querem (a minha família à cabeça), dedicar-lhes mais tempo, dar-me mais a esses, que são os que verdadeiramente contam;
- a de que o meu trabalho é a coisa importante que faço, mas não pode ser a coisa importante para que vivo;
- a de que está mesmo na hora de deixar os amigos que, por velhos e podres comportamentos, putrefizeram de vez a amizade que lhes pensava dever votar;
- a de que está ainda mais na hora de passar a felicidade da retórica aos actos...
E, caramba, talvez por serem decisões fora do fim-do-ano, acho que vou mesmo "fazer por mim"...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Desafio Novo...

E pronto: é oficial...
Sou candidato à Junta de Freguesia de Guetim.
Desafio interessante para quem, como eu, tem fortes raízes familiares naquela freguesia (o meu avô Herculano era de lá natural), ainda tem esperanças de lá assentar arraiais (assim me deixem construir num lindo pedaço de paraíso que só poderia existir em Guetim) e não se vê a pensar senão desta maneira: "trabalho, honestidade e competência" são a única arma eleitoral que vale a pena apresentar aos que nos rodeiam.
Agora? Agora, ao trabalho!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dor

Ontem, tive de saber que uma das pessoas que, sem o saber, mais me ensinou na vida tem um cancro...
Dói... dói mesmo muito...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

m'espanto às vezes... outras m'avergonho

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1389958&idCanal=12

Vai haver tourada em São Bento, ao que tudo aponta.
Só falta arranjar bandarilheiro... o resto, parece que já há...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Mais de mim...

PECADO ORIGINAL




Não te quero apenas mulher…

Se isso bastasse (e não basta)
Seria demasiado pouco.

Além disso, não posso deixar
Que baste a visão nua
De ti para que surja a definição.

Talvez, por isso mesmo,
Precise da coragem de te chamar veneno…

Isso, talvez!
Ou, então, outra coisa qualquer
Que, lentamente,
Se mostra, se insinua
Para dentro do meu corpo

Porque tu só podes ser veneno
No que libertas, docemente,
Desses olhos verdes…

sábado, 6 de junho de 2009

O protesto dos ricos...

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1254769

Eu, que sou meio "esquerdelho", tenho visto e gostado de ver como alguns ricaços desta praça, quando a mostarda lhes toca naquele sítio, também são capazes de ir para a rua fazer protestos e procurar ministros e a mexer com a ordem pública...
Será que é desta que vão entender os que, para terem que comer, o fazem muitas vezes?

domingo, 24 de maio de 2009

Ou há democracia ou nem por isso...

Muito tenho visto escrito a propósito da alegada “crise” (para mim é uma confusão acabada) na Ordem dos Advogados. Porém, do que vou auscultando, a haver uma assembleia geral onde se debatesse o que se entendesse, mas onde, depois, o voto das respectivas deliberações – maxime, a de destituição dos Bastonário em exercício – ocorresse por voto secreto e universal e por correspondência (para permitir a todos o voto), essa deliberação, pelo menos, teria quase certamente o chumbo como resultado.
Eu – já o disse e reafirmo – não votei no Dr. Marinho e Pinto e tão-pouco lhe aprecio o estilo.
Mas tenho a sensação de que há muito boa gente a esquecer a noção elementar de democracia. E que são precisamente os que têm sistematicamente sobrevivido ou melhorado a sua qualidade de vida à custa da OA, nas suas diversas áreas (formação à cabeça, mas também pela angariação de clientela, pela publicidade indirecta, pelos pareceres (v.g., os Conselhos de Deontologia e Superior, mas também no âmbito da política legislativa) e pelo patrocínio da Ordem em situações concretas) quem mais vem “refilando” contra o Bastonário eleito democrática e massivamente, o Conselho Geral eleito da mesma forma e, ao fazê-lo (ainda por cima, tão descabeladamente), também contra o programa eleitoral que o Bastonário e o Conselho Geral da OA levaram a escrutínio e que, por ter vencido as eleições, merece ser executado.
Da minha parte, e neste momento, preferia que não houvesse eleições na Ordem dos Advogados: por não concordar com o programa que foi já sufragado e que, decerto, o Bastonário Marinho e Pinto levaria a eleições de novo, custar-me-ia alguma coisa votar nele (leia-se, programa); mas o respeito pela democracia e pelo voto levar-me-ia a votar nele – e leia-se, aqui, António Marinho e Pinto.
Poderia alvitrar resolução diversa ao meu voto se alguém conseguisse que a votação da destituição do Bastonário e do Conselho Geral fosse alcançada pela mesma forma de sufrágio da respectiva eleição, ou seja, com a participação obrigatória de todos os advogados. Mas ninguém sequer o sugere, ciente, decerto de que lá viria o tal chumbo a que aludi supra.
Ah, já agora eu explico: votaria no meu Colega António Marinho e Pinto, porque sei que fazer diferente seria fazer o que estão a tentar os “críticos”: impedir o exercício e a vivência da democracia, na sua mais elevada expressão que é o voto, ainda para mais fazendo-o de uma forma absolutamente a-democrática (pior: com a aparência de democracia, como se uma assembleia geral representasse ou pudesse representar todos os advogados como representou o acto eleitoral); mas também porque, à medida que o tempo vai passando, vai aumentando a minha convicção de que tende a ser um dos grandes Bastonários que a Ordem dos Advogados teve.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

domingo, 3 de maio de 2009

Erros que me desagradam.

Reconheço alguma verdade no escrito do Professor Vital Moreira (in http://causa-nossa.blogspot.com/2009/05/diario-de-candidatura-26.html).

Embora pouco habituado concordar com o dito senhor, de quem não gosto (não pelo seu passado político, mas por causa de um episódio académico, que me marcou pela negativa), desta vez, vejo-me forçado a fazê-lo…

Não tomo o todo pela parte, como é óbvio, mas há uma coisa que ainda não vi dita nem escrita a não ser pelo SENHOR José Saramago (in http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1219938): quem insultou e atacou a integridade física de uma representação democrática de um partido democrático, ou tem ou não tem filiação partidária.

Se não tem, o PCP e (ainda mais) a “vitimazinha ofendida” PS talvez se devam calar, para não parecer que se estão a aproveitar de uma situação triste e verdadeiramente lastimável.

Se tem, cabe ao partido que onde estejam associados agir muito rapidamente, motivando a respectiva expulsão.

Porque o passado não esconde nem se deve esconder, mas também não pode servir para perdoar erros do presente que podem custar caro ao futuro de um dos bens mais sagrados que temos: a democracia.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Porque não saberia deixar de lembrar que Abril ainda faz falta, em todos os dias em que nos vão fechando as portas que Abril abriu; porque me custa cada vez mais lembrar o "26" (e vivê-lo, então...); porque dou comigo, muitas vezes, a tentar perceber onde falhou o sonho do "25"...
Apenas porque sim!
25 de Abril, SEMPRE!!!!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

C'um caneco...

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372357&idCanal=12

C'um caneco!!!
Ainda é preciso mais seis semanas para que cinco partidos descubram uma pessoa honesta neste país?!?!?!
Não há pachorra...

terça-feira, 24 de março de 2009

Obrigado...

Ora bem...
O tempo não perdoa (felizmente) e eu sinto a necessidade de partilhar as quatro sensações que me ficaram do meu aniversário, na semana passada:
1. Obrigado à grande "*/$%&# /( ""%#&" que, por me ter desligado o telefone na cara, me impediu de dar os parabéns à filha, que faz anos no mesmo dia que eu e a quem eu queria poder ter desejado as maiores felicidades do mundo: finalmente, já nem educado tenho de ser com gentalha como a dita;
2. Obrigado aos que me ligaram e/ou estiveram perto, por me terem dado o prazer de ouvir a sua voz e de me dizerem (quão generosos) que não sou assim tão má rês;
3. Obrigado aos que me demonstraram o quanto vale a pena que não me tenham ligado e/ou estado por perto (detestava que me tivessem tentado estragar o dia);
4. (porque merecem que os particularize) OBRIGADO pai, mãe, mana, avó Nita e meus queridos M..., A..., T..., S..., "p...", I..., C..., C...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Protagonismos...



Infelizmente o tempo não me chega para tudo o que queria dizer (não só sobre isto).
Por isso, fica apenas a confissão de um incréu:
- Quando um (que mais não é que um) homem se decide a tirar o protagonismo a quem (ou ao que) é protagonista, o resultado é este: o que é, de facto, importante fica desfocado...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Uma boa notícia

Eis uma boa notícia:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1358690&idCanal=62
Pena que neste país esquisito não se possa tornar responsáveis pelas penas os que tomam os actos políticos como o que motivou a dita...
Pena, de facto...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Aprendizagens...


Gostei de aprender que não importa a forma que tenha, o amargo há-de sempre sê-lo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Porque é verdade...

Finalmente, retiro algo de útil do Boletim on-line do Conselho Distrital do Porto da OA.
Pode ter sido só uma frase, mas valeu a pena:

"Sempre imaginei que o paraíso será uma espécie de biblioteca"
(Jorge Luís Borges)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Ando já há algum tempo a querer escrever algumas linhas (que gostaria de imaginar parecidas com estas), mas “a coisa” não me tem saído…
Ora vamos lá tentar assentar ideias, a ver se me consigo entender: aqui há umas semanas, sentado a uma mesa de jantar (especial, muito especial), uma querida amiga (apesar de muito recente amiga), A.-M.d R., a propósito do meu quase louvor à utilização do termo maestrina (em vez de maestro) quando a direcção de orquestra é feminina, mexeu incrivelmente com o meu esquema mental. Essa mulher (feminina e que, por isso, diz recusar o epíteto de feminista, embora eu ache que ela o é a sério - e à séria), do alto dos seus sessenta e picos anos, cortou-me as vazas todas quando me disse qualquer coisa como isto: “o que aí me custa é o ‘ina’”...
Fiquei a olhar para aqueles olhos verdes, vitoriosos de me terem feito parar e pensar, com cara de parvo (e como me senti parvo, naquela altura), mas tenho de admitir que aquela meia dúzia de palavras me fez pensar, parado (às tantas ultrapassado) pelos meus próprios preconceitos. E ainda mais quando rematou a conversa, que rapidamente fez mudar de tema, com o seguinte: “e por que não maestra?”
Nunca me tinha passado tal coisa pela cabeça, mas o termo que eu preferia é apoucador – não sei se a palavra existe, mas soou-me bem agora.
Por que raio há-de uma mulher que se põe à frente de uma(s) dúzia(s) de músicos ser uma “ina” e um homem, só porque o é, não é “ino”?
E isto tudo para deixar aqui um obrigado aos que me vão fazendo pensar, aos que me vão gerando alavancas para me olhar de fora dos meus preconceitos, aos que me vão acelerando o raciocínio e o sentimento em direcção ao respeito...
E nem é por ser ano novo: é só porque sim…