domingo, 29 de novembro de 2009

M'espanto às vezes...

Confesso que quando soube disto, a única coisa que me veio à cabeça foi isto:


Desta vez (como se fosse a primeira), "m'avergonho"...

Coisas que se fazem à noite...



Tive o privilégio, desta vez, de ver esta muito interessante criação do António Paiva da plateia...
Recomendo pela ideia, pelos textos, pelos actores (quase todos muito bons), pelas coreografias (inteligentes, integradas, muito bem executadas)...
Gostei...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Atrás de mim virá quem de mim bom fará...

É verdade que não o fazia com frequência (porque detesto tudo quanto seja anónimo), mas, de quando em vez, passava por aqui, para ver como ia a maledicência nesta terrrinha à beira-mar plantada...
Qual o meu espanto quando dou com a página em questão apagada de todo o seu contéudo, salvo os insultos que dela constam agora, coisa que considero um  verdadeiro acto censório, um impedimento da livre opinião e do acesso livre a tudo, mesmo àquilo de que eu nem sempre gostava...
Imagino que, de facto, seria incómodo ler "opiniões" contrárias ao que se pudesse querer saber ser vox populi.
Mas a censura que a estupidez em causa traz inclusa é de uma vileza tal, de uma baixeza de carácter de tal modo reles, de uma tal vilipendiante mediocridade intelectual, que não poderia nunca ter acontecido.
E quero, por este meio, deixar isso mesmo dito.
Porém, há algo que gostaria de dizer também: quem o fez, quanto a mim, para além de um crime, praticou uma boa obra: denegriu ainda mais - apesar de se arvorar seu protector - a imagem do executivo camarário que tomou posse há pouco tempo...
Pode até não ter sido alguém ligado ao dito (embora o dito partilhe cadeiras com quem sugeriu suspender a democracia pelo período necessário a endireitar - raio de palavra - o país); mas se são deste calibre os seus apoiantes, triste executivo tem a minha terrinha à beira-mar plantada...
De facto, o povo tem razão quando diz que "atrás de mim virá quem de mim bom fará...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Tomadas de consciência

Senti a necessidade de parar para balanço em relação a algumas coisas que vêm envolvendo a minha vida...
Foi bom ter tido algumas tomadas de consciência que essa atitude me permitiu:
- a de que tenho de pensar mais nos que verdadeiramente me querem (a minha família à cabeça), dedicar-lhes mais tempo, dar-me mais a esses, que são os que verdadeiramente contam;
- a de que o meu trabalho é a coisa importante que faço, mas não pode ser a coisa importante para que vivo;
- a de que está mesmo na hora de deixar os amigos que, por velhos e podres comportamentos, putrefizeram de vez a amizade que lhes pensava dever votar;
- a de que está ainda mais na hora de passar a felicidade da retórica aos actos...
E, caramba, talvez por serem decisões fora do fim-do-ano, acho que vou mesmo "fazer por mim"...