quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Atrás de mim virá quem de mim bom fará...

É verdade que não o fazia com frequência (porque detesto tudo quanto seja anónimo), mas, de quando em vez, passava por aqui, para ver como ia a maledicência nesta terrrinha à beira-mar plantada...
Qual o meu espanto quando dou com a página em questão apagada de todo o seu contéudo, salvo os insultos que dela constam agora, coisa que considero um  verdadeiro acto censório, um impedimento da livre opinião e do acesso livre a tudo, mesmo àquilo de que eu nem sempre gostava...
Imagino que, de facto, seria incómodo ler "opiniões" contrárias ao que se pudesse querer saber ser vox populi.
Mas a censura que a estupidez em causa traz inclusa é de uma vileza tal, de uma baixeza de carácter de tal modo reles, de uma tal vilipendiante mediocridade intelectual, que não poderia nunca ter acontecido.
E quero, por este meio, deixar isso mesmo dito.
Porém, há algo que gostaria de dizer também: quem o fez, quanto a mim, para além de um crime, praticou uma boa obra: denegriu ainda mais - apesar de se arvorar seu protector - a imagem do executivo camarário que tomou posse há pouco tempo...
Pode até não ter sido alguém ligado ao dito (embora o dito partilhe cadeiras com quem sugeriu suspender a democracia pelo período necessário a endireitar - raio de palavra - o país); mas se são deste calibre os seus apoiantes, triste executivo tem a minha terrinha à beira-mar plantada...
De facto, o povo tem razão quando diz que "atrás de mim virá quem de mim bom fará...

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