quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia de homenagem...

Porque me apetece... porque hoje passam vinte anos (caramba)... porque gosto de amores assim... http://www.youtube.com/watch?hl=pt-PT&v=QtqADo-D3mQ

terça-feira, 11 de outubro de 2011

PORQUÊ A LISTA A - Porto - Congresso dos Advogados Portugueses?

“PORQUÊ A LISTA A - Porto - Congresso dos Advogados Portugueses ?
Meus Colegas,
Ao contrário do que possam imaginar (ou do que “uns e outros” se tenham esforçado para fazer crer), o Congresso dos Advogados Portugueses só poderá ser um espaço de discussão livre e verdadeiro se todas as ideias, se todas as visões lá estiverem representadas.
Pensar que a “aristocracia” da advocacia do Porto (os que se autoproclamam como a “crème da la crème” dos advogados do norte) estão interessados em discutir o vergonhoso e aviltante atraso no pagamento aos colegas que colaboram no SADT ou em debater que modelo deve ter esse sistema de protecção jurídica aos menos afortunados é uma ilusão.
Pensar que esses (a quem ela tanto interessa, nem que seja porque lhes gera os quase-escravos a quem pagam 500€ (ou pouco mais) por mês para que sejam advogados por sua conta) estão interessados em discutir as formas de impedir a massificação da profissão e as maneiras de, em nome dos advogados, mas também (e acima de tudo) em nome dos cidadãos e do Estado-de-direito democrático, impedir que as portas do largo de São Domingos estejam abertas a tudo e a todos é mais que uma ilusão, é um erro.

Quem pensa que há, entre esses – que são os primeiros a querer e a promover todas as suas formas –, quem vá ao Congresso lutar contra a desjudicialização perigosamente crescente em Portugal, contra o afastamento dos advogados dos tribunais, local onde verdadeiramente há condições para que se faça justiça, vive, decerto, num mundo idílico e, com franqueza, é preciso que desperte do sonho em que estará a viver.

O Distrito Judicial do Porto vai, na próxima sexta-feira, eleger 84 delegados ao Congresso dos Advogados Portugueses. Os que desses saírem da Lista A vão exigir, com comunicações, com moções, com discussão que estes temas (que são os verdadeiros temas da advocacia hodierna em Portugal) sejam discutidos.

Por isso tenho a honra de integrar a lista que a Dra. Elina Fraga encabeça neste nosso Distrito Judicial do Porto, a Lista “A”
Porque quero discutir com advogados como eu o que verdadeiramente interessa: os advogados, a advocacia e a justiça.

É por isso que me atrevo a pedir-vos, meus colegas (e usando as palavras da nossa cabeça de lista), que voteis para permitir discussão, livre, independente e preocupada e não para dar condições a que se monte um “desfile de ‘bastonáveis’”.
Que voteis na (acima de tudo vossa) Lista Autor
Um bem haja a todos,

João Silva Carapeto”

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

In Memoriam

(21/09/2011)
Vou continuar a passar por ali sempre e hei-de agradecer sempre aquela delícia...

Obrigado!

sábado, 17 de setembro de 2011

Reflectindo...

Ouvi algo parecido com isto num zapping: "Só se pode perdoar quando se toma consciência de que já se perdeu a esperança de que uma determinada coisa pode voltar a ser o que antes tinha sido…"
E dói com'ó caraças que seja verdade... 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sic transit gloria mundi...


Não sou anticlerical... e faço gala de o não ser. Não sou cristão (já fui e quando era dizia o mesmo que vou escrever agora) e tenho um profundo respeito pelos cristãos e pelas suas instituições.
Mas nem oito nem oitenta: um Estado laico quer-se laico e equidistante, e quer-se assim porque a sua posição é cimeira face a qualquer confissão religiosa.
E esta é uma imagem (a de um ministro que segura no guarda-chuva a um cardeal) que não me agradou.
Um ministro do meu país deveria ter-se sabido dar ao respeito e, nem que fosse por mero protocolo (que, "c'um mil diabos", existe para alguma coisa e merece ser seguido) deveria ter mandado alguém segurar no guarda-chuva a Sua Eminência. Mas nunca - porque primaz no Estado é o Ministro - deveria ter segurado o dito...
Definitivamente, não gostei...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Porque sim...

Por muito que tantos me digam que não, esta é, sem dúvida para mim, uma canção de amor...
Porque o amor possível não é menos amor que os outros todos ...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um pouco mais de mim...

DISTÂNCIA



Esta (inesperadamente curta)
Distância
Deixa-me capaz de negar
Obstáculos à certeza
De que tempo e espaço
Estão em quanto digo
E não apenas na ânsia
Do teu abraço.

Espinho, 24 de Agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um pouco mais de mim...

ÂNGULO RECTO





Há um canto com noventa graus precisos, que se forma da intersecção da linha (vertical, porque não?) do meu tempo e da linha (horizontal, já agora) do nosso espaço, onde eu nunca vou sozinho e, de onde – por isso mesmo (passe a estupidez da evidência) – nem a solidão nem o distanciamento se atrevem a abeirar-se.

É o meu canto, que deixo sempre sozinho quando de lá me afasto.

E era para onde eu queria levar-te agora…



Espinho, 17 de Agosto de 2011

Um pouco mais de mim...




À vista do que inalcançável transportas,
Enchem-se-me os sonhos de alegria,
Sinto os dedos inchados de poesia
Que retenho
E não me consinto verter
Nas linhas onde
Apesar de tudo
A queria confessar.

E é cansado desse asco
De mim mesmo que adormeço…

É então (e só então)
Que o Sol se esconde
Na solidão fria
Que me impuseste
Nesses tons de azul
Que não mereço.

E os sonhos já não teimam em correr,
Os versos nem ensaiam um grito mudo...

Porque te espanta, meu amor,
Que me recuse a despertar?

Espinho, 16 de Agosto de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Isto lembra-me algo...

Com uma lata monumental, não resisti a "roubar" isto à pena de um Mestre:

"Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava... Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma séria conversa com o pai:
- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode ter razão!
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores). Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis.
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'
VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO DE MÁS NOTíCIAS E SE NÃO TOMARMOS O DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.
(O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio)"

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ilusão...

Não gostei desta explicação... verdade, verdadinha, sou ainda capaz de gostar da ilusão de que o amor existe e vale a pena. E, simbolista como sou, era um ícone mais disso mesmo que se me apresentava ao espírito... por isso, acho que vou tentar fazer de conta que não li a dita e continuar a lembrar-me desta imagem. Porque nem sempre é triste viver de ilusões...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Um retrocesso...


Não concordo com o que diz o meu Bastonário, na sua apreciação do caso em apreço, uma vez que me parece o que ali esteve na base foi o alarme social que a libertação daqueles dois jovens poderia implicar (e não podemos esquecer que o “alarme social” se converteu em fundamento para aplicação em concreto de prisão preventiva).
Creio, não obstante, que estamos perante a evidência de uma notória e funesta inversão dos princípios que estão na base do nosso Código de Processo Penal e que estão (ou deveriam ter estado, ante o que por aí se diz) na base da decisão que terá comentado o Bastonário Marinho e Pinto.
Na verdade, a nossa sociedade cada vez menos tem por onde perceber (a partir das atitudes em concreto dos operadores judiciários – todos eles!) que, cotejando prevenção especial e retribuição, o nosso ordenamento penal e processual penal define como princípio mais relevante o da prevenção especial, o da vertente ressocializadora, não o da punição qua tale, não a vertente retribucionista da punição.
E (mais uma vez, à direita e à esquerda), o que se verifica é a crescente tentativa de inverter esses princípios, dando à ressocialização o papel secundário e à retribuição o papel principal.
E creio que foi isso que se fez neste caso: à violência gratuita respondeu-se com a punição (prévia, já que dada por certa)...
E creio que é isso que se faz todos os dias, quando se negam os princípios subjacentes ao ordenamento que nos rege ou se substituem os princípios por uma qualquer medida "certa" ao caso concreto...
E é aí, nesse ponto, que creio estarmos perante um retrocesso civilizacional: não alinho no discurso do regresso à Idade Medieva, mas lembro que foi porque a punição era vista como o menos importante que fomos os primeiros a abolir a pena de morte. E esse era o bom caminho, sempre o pensei.
Por eleitoralismo de uns e falta de princípios de outros, sei que o caminho inverso a esse se tornou inevitável…
Mas não me agrada nem um bocadinho...