sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Mas falemos também de direito...

O que mais me incomodou nesta notícia (que é a prova provada de que as sentenças devem ser discutidas, desde que com seriedade e isenção) é precisamente aquilo para que chamou a atenção uma Colega minha numa rede social: se a vítima fosse homem, a coisa talvez não tivesse sido assim...
Duas notas floresceram cá pela tola:
1. e esta é daquelas que eu, se advogado fora no processo, levava a instância internacional;
2. por que raio há de haver na ideia de quem nos "dirige" a noção de que a mulher com alguma idade ganha a característica da assexualidade?

Para o que interesse, o acórdão está aqui.

domingo, 12 de outubro de 2014

Vinte anos passados...

Muito, muito obrigado, Mafalda e Márcia!!!
Vinte anos passados, há agradecimentos que só não se impõem por serem tão do coração!
(Porra, fui mesmo feliz naqueles cinco anos!)


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Desabafo(s)...

Ouvido a um grupo de adolescentes, à porta do café ali ao lado, quando fui repor níveis de cafeína: "por que é que as gajas feias se juntam todas? Se não se juntassem, até parecia que não eram tão feiosas..."
Eu (confesso) escondi o riso, mas admito a minha maldade: lembrei-me que se "feias" fosse substituído por "más-línguas" ou por alguma coisa do género, lá se ia a razão dos cachopos: quando se juntam más-línguas, a coisa ainda fica mais execrável...
(e então quando são feias...)

Onde é que vais estar no 25 de abril que urge acontecer?

Quando uma pena livre que livremente se exprimia e que me fazia crescer a sensação de liberdade sempre que lida se guarda no estojo do silêncio, há qualquer coisa de doloroso que me invade.
Mas quando a pena é calada (por ser livre), é o vómito que me invade: a prisão das ideias dá-me sempre o mesmo nojo das ideias que não se querem libertar...
Urge perguntar onde cada um de nós vai estar nesse 25 de abril que urge acontecer!
Ponto final!
http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4167176