quarta-feira, 30 de setembro de 2015

É delicioso quando um nome se agiganta à condição de oração...
Obrigado! Do fundo do meu coração, obrigado!!!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Felicidade...



Dei comigo a pensar que há uma forma bonita de interpretar o texto de José Gomes Ferreira que diz isto:

"(…) Senti saudades, não do passado, mas dum futuro qualquer, tão longe, tão lá no fundo, tão sonho, tecido apenas de pequenas coisas doces (...)"

E percebi como pode ser delicioso um quase regresso a tantas coisas da adolescência...
E senti-me grato... e feliz... e enamorado...
E foi bom: imensamente bom.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Um pouco mais de mim...

CARNALIDADE



Não foi o teu corpo que pedi.
Percebi cedo
Que é do que és mulher
Que brota a felicidade.

Estava um sonho por fazer
E o corpo não bastava:
Importava o enamoramento,
Queria que o vão momento
De um beijo matasse o medo
Pedindo eternidade!

E deixei-me convencer
De que se notava
Que o sorriso que te dava
Trazia nele um corpo inteiro
E gestos de te querer
Feitos de azul e encantamento…

Não, mulher!
Não foi o teu corpo o que pedi!



A propósito de fazer as pazes...








Estas férias, para além de muitos "regressos à adolescência" (deliciosos, todos, mesmo os agora dolorosos) trouxe-me uma sensação de ter feito as pazes com o passado...
A estória é esta e passou-se comigo aos catorze ou quinze anos (ando farto de fazer contas e não sei se foi num ano ou noutro).

Tinha eu ainda (e tive, felizmente por muitos anos) o privilégio da presença da minha avó e ela levou-me na minha primeira grande viagem: Atenas, Ilhas Gregas e Istambul. 
Antes de abalarmos, realizou o meu desejo de ter uma máquina fotográfica e eu tive nas mãos a minha primeira (uma Zenith, de fabrico russo e que vou recordar para sempre). 
O problema é que um rolo de trinta e seis tinha de ser muito poupadinho e eu deixei-me ficar a procurar ângulos naquela praça entre a Mesquita Azul e Santa Sofia. 
O grupo não me deu pela falta e entraram em Santa Sofia sem mim… 
Imagina quem me leia o pânico da minha avó, não imagina? 
Mas decerto não imagina o quanto me doeu a dor dela, a sensação de culpa pelas lágrimas que lhe vi… 
Fiz as pazes com esse (felizmente, o único) desencontro com a minha avó precisamente com a ajuda e a presença de alguém que era viajante como eu nestas férias e que muito me lembrava a minha "velhinha".
E foi bom... muito bom!