CARNALIDADE
Não foi o teu corpo que pedi.
Percebi cedo
Que é do que és mulher
Que brota a felicidade.
Estava um sonho por fazer
E o corpo não bastava:
Importava o enamoramento,
Queria que o vão momento
De um beijo matasse o medo
Pedindo eternidade!
E deixei-me convencer
De que se notava
Que o sorriso que te dava
Trazia nele um corpo inteiro
E gestos de te querer
Feitos de azul e encantamento…
Não, mulher!
Não foi o teu corpo o que pedi!
Sem comentários:
Enviar um comentário