terça-feira, 16 de junho de 2015

Quando nos apercebemos de que crescemos...

Conheci esta Senhora num aniversário de uma amiga, já lá vão uns anos...
Confesso que, a princípio, não lhe vi grande piada... Bastava um pouco de tempo com ela para perceber que tinha duas coisas que marcavam: assente na razão, não prescindia das "nuvens"...
Eu era um "puto" de menos de 30 anos e, para dizer a verdade, a Paula assustou-me. 
E assustou-me porque eu claramente não estava  preparado para alguém "arejado" daquela maneira! 
Passados uns anos, alguém me deu a ler uma das suas crónicas e eu acabei por me deliciar com o livro em que as compilou (por falar nisso, o/a amigo(a) que não o devolveu - que não sei quem é, não me lembro - esteja à vontade para o trazer cá a casa: serão os dois muito bem recebidos). 
Perdi-me da sua escrita até que esta crónica me prendeu de novo...
À custa disso, passei duas horas giríssimas com uma escrita deliciosa e que me fez perceber que quando crescemos, cá dentro, cá por dentro, a coisa fica muito mais fácil...
Ah... e não, já não me assusta... 
Em bom rigor, percebi que não me assustava, já aqui há uns anos.
Hoje  como então, interpela-me a crescer mais... hoje, ao contrário de então, não deixo que isso me assuste e assumo que não tenho medo de crescer...
Lá está: dei por ela de que cresci.

Sem comentários: