Há um canto com noventa graus precisos, que se forma da intersecção da linha (vertical, porque não?) do meu tempo e da linha (horizontal, já agora) do nosso espaço, onde eu nunca vou sozinho e, de onde – por isso mesmo (passe a estupidez da evidência) – nem a solidão nem o distanciamento se atrevem a abeirar-se.
É o meu canto, que deixo sempre sozinho quando de lá me afasto.
E era para onde eu queria levar-te agora…
Espinho, 17 de Agosto de 2011
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