Ou, daí, talvez não: há já bastante tempo que tinha essa triste noção (apesar de não ser técnico).
Diga-se em abono da verdade que o edifício do Tribunal de Santa Maria da Feira era demasiado novo para estar tão velho.
O problema é que as marcas do tempo já lá estavam há muito e ninguém fez nada até hoje.
E não se diga que não houve vítimas: as dúzias de adiamentos num tribunal a abarrotar, as vidas que se adiam, os gastos que se acresccentam fazem vítimas, tristes e silenciosas vítimas...
Confesso que fui uma delas.
1 comentário:
Situação impensável (ainda que não inesperada) num tribunal que já acenava aos seus funcionários, juízes, advogados e demais frequentadores habituais com o risco de uma cobertura de amianto, que com o decorrer dos anos veio a resultar no surgimento de doenças do foro oncológico entre esses mesmos agentes (sobretudo funcionários judiciais), tendo mesmo algumas dessas pessoas acabado por sucumbir à doença.
Agora ainda mais esta! Se o funcionamento do Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira já se afirmava absolutamente caótico, com os processos a conhecer apenas duas velocidades - absolutamente parados ou arrastando-se penosamente - o que poderemos agora antever? Mais atrasos, mais adiamentos e consequentemente a perversa denegação da justiça em tempo útil.
Ai, ai, e eu que ainda hoje tive de enviar para lá mais uma Notificação Judicial Avulsa. Advogado e cliente(s) sofrem!
Abraço do Amigo e Colega,
Vasco Macieira
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