Sim, é para ti!
A celebrar a
lembrança de um adolescente de quarenta anos que entrou no quarto de hotel que
era o seu até ao dia seguinte e, devendo preparar-se para repousar de um dia
cansativo, voltou, noite alta, para o jardim onde tinham acabado de passear...
A lembrar o medo que
teve de ser apanhado e do prazer (incomensuravelmente maior) que viveu ao "roubar"
uma rosa, cortada às escondidas e ao subir as escadas, com o coração aos
saltos...
A rir-me como um
perdido da figura que ele fez, quando bateu três vezes na porta que não era a
dele, a segunda ainda mais leve que a primeira (já essa receosa) e a última a
parecer impercetível e do sorriso que se abriu ao mesmo tempo que a porta se ia
abrindo: "é para ti!"
A ser capaz de
compreender, deliciado, o que sinto neste preciso momento…
É claro que é para ti!
É claro que é para ti!
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