sábado, 25 de abril de 2015

A propósito de liberdade...

Olho para esta imagem e lembro que esta senhora (que, justamente, se tornou um ícone desse Abril que aconteceu), naquele dia que pôs fim ao negrume do fascismo, deu (literalmente deu!) todos os cravos que tinha e que tinha não para dar, mas para vender...
Penso no privilégio que este meu povo teve em terem-lhe dado (literalmente dado!) a liberdade.
Só depois deixo que me venha à mente o que, entretanto, fizeram dessa liberdade os que o povo mandatou para que a mimasse e dela cuidasse como aquilo que ela é: o bem mais precioso dos que vivem.
Mesmo assim, sinto alegria e consola-me que um sorriso se me despegue dos lábios: da dádiva da liberdade, ao menos a esperança há de permanecer...

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