domingo, 28 de novembro de 2010

Espero que quem ganhou não acabe a perder...

António Marinho e Pinto, Guilherme Figueiredo, Óscar Ferreira Gomes, Rui Freitas Rodrigues (e todos os demais advogados que compunham as suas listas) ganharam as eleições para o diversos órgãos da Ordem dos Advogados (pensando, claro está, na região onde me insiro).
Candidato que fui, na lista que saiu vencida ao Conselho Distrital do Porto, incomodou-me de sobremaneira ver alguns a acusar os advogados que escolheram António Marinho e Pinto de acefalia (burrice, foi, muitas vezes, a expressão ouvida), afirmando mesmo alguns que o Bastonário da Ordem dos Advogados em exercício foi derrotado por não eleger as listas que lhe eram afectas.
Não poderia discordar mais.
Estou em crer que apenas advogados votaram e que cada um dos advogados, pelo menos uma vez, terá lido o Estatuto da Ordem dos Advogados.
Conhecerá, portanto, as funções que estatutariamente competem a cada um dos órgãos que aquele prevê.
Ora, entendeu a maioria dos advogados que estão inscritos no Distrito Judicial do Porto que a lista ideal para desenvolver as tarefas que ao Conselho Distrital cabe era a lista “E” (encabeçada pelo doravante meu Presidente, Dr. Guilherme Figueiredo) e a certa para o Conselho de Deontologia era a Lista “Q”.
Entenderam os Colegas, a nível nacional, que as pessoas em quem queriam confiar como membros do Órgão Jurisdicional eram aquelas que o Dr. Óscar Ferreira Gomes levou ao Conselho Superior.
Entendeu também a larga – muito larga – maioria dos advogados que o melhor Bastonário, de entre os três possíveis, era o Dr. Marinho e Pinto.
E isso é ganhar eleições: ter o eleito do seu lado o voto dos que entenderam que, para aquelas funções, aquelas eram as pessoas certas.
E creio que se fez essa clarificação na Ordem dos Advogados Portugueses.
Espero que nenhuma daquelas pessoas queiram perder as eleições ao longo do triénio... e, infelizmente, ainda estão a tempo de perdê-las.
Se, em vez de lerem, treslerem o Estatuto da Ordem dos Advogados e as tarefas e competências que lhes cabem e violarem o que é competência e direito e função alheia, por desrespeitarem quem votou, perderão as eleições.
O que espero, portanto, é que quem ganhou não acabe a fazer-nos perder...

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