sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A montanha que pariu um rato...

Ontem, como muitos, acabei o meu dia de volta de um aparelho de rádio, a tentar ouvir a comunicação que o Senhor Presidente da República decidiu fazer ao país, não se sabia bem a propósito de quê.
Ouvi (que o respeito é bonito e eu gosto).
Espantei-me (porque não me pareceu politicamente avisado o agendamento e uma comunicação ao país para comunicar que a única coisa que tinha sido descoberta de errado fora o facto de o Presidente da República, numa lógica discutível no plano político, poder ter de ouvir mais gente do que este Presidente da República quereria, mas mantendo como poder próprio e solitário o de dissolver a Assembleia Legislativa Regional).
Ri-me (de mim mesmo, porque criei expectactivas relativamente àquela comunicação ao país e, afinal, a montanha tinha parido um rato).
Só não percebi o porquê de tanto show. O jornal da manhã deu-me porém, alguma luz: afinal, nada daquilo era novidade para a Presidente da Direcção do PSD.
E, afinal, começa a aquecer a temporada eleitoral nos Açores...

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