segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Eu até comprava um carro elétrico ;)

Eu tenho a mania de repartir as férias ao longo do ano, para não ter de as fazer em agosto (gosto de estar em Espinho quando toda a gente de cá foge, acho).
Este ano, para descansar – e namorar, vá, que também tenho direito 😉 – estive em Florença em junho. Adorei a cidade, por ser identitária de um género de povo, por ter orgulho na sua história (ad nauseam, por vezes), pela gastronomia, pelas gentes, por tanta coisa… uma delas, pelo facto de (quase) todos os seus táxis serem carros ou elétricos ou híbridos “plug in”.
E confesso que fiquei fã do conceito, das duas ou três vezes que experimentei a coisa.
A ponto de me ter passado pela ideia que, quando for trocar de carro, vou ponderar um bicho desses como próxima viatura…
E, depois, deparei-me com o mapa que anexo: Espinho está na área metropolitana do Porto, dizem que por direito próprio; mas a verdade é que não há um único ponto de carregamento de carros elétricos em Espinho e o mais próximo está a uns bons quilómetros de distância.
O Porto tem dezenas deles (dizem que mais do que os necessários); Gaia tem o concelho todo coberto pelo sistema (parece que em número suficiente, embora não saiba por que é que o de São Félix da Marinha não funciona). Em consequência, adequaram as cidades às necessidades das suas gentes e das suas empresas, potenciaram que as pessoas pudessem ganhar consciência ambiental (e, já agora, poupar uns trocos, que a malta também tem direito, não é?).
E Espinho? Nem um só ponto de carregamento (parece que há um num hotel e outro numa quinta de casamentos, para clientes, obviamente) Públicos – ou de acesso público – nem um!
E, curiosamente, os que (também aqui) nada fizeram, pedem outra vez o voto aos espinhenses…
Merecem-no? (Também por isto) é claro que não!

#étempodeespinho

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